sexta-feira, 21 de setembro de 2007

ASSUNTO RESUMIDO DOS ARTIGOS CIENTIFICOS

NOME CIENTÍFICO: Glycine max (L.) Merr.
FAMÍLIA: Fabaceae.
CONSTITUINTES QUÍMICOS: ácido araquidônico, ácido aspártico, ácido esteárico, ácido glutâmico, ácido hidrociânico, ácido linoléico, ácido linolênico, ácido oléico, ácido oxálico, ácido palmítico, ácido pantotênico, ácidos graxos insaturados, afromosina, aglobulina, alanina, alantoína, arginina, astragalina, betaína, bornesitol, catequina, cistina, colina, daidzeina, enzimas, ergosterol, estigmasterol, fenilalanina, fibras, genisteina (fitoestrogênio), glicina, glicinina, guanidina, histidina, isoleucina, isovaleraldeído, kaempferol, lecitina, leucina, luteína, maltose, metionina, prolina, proteínas, pró-vitamina D, quercetina, rutina, sais minerais (ferro, cálcio), saponina, soisaponinas, sojagol, tirosina, treonina, trigonelina, triptofano, valina; vitaminas B1, B2, B12, C, E; xilose.
PROPRIEDADES MEDICINAIS: adstringente, antigripal, antiofídica, anti-reumática, calmante, dissolvente, emoliente, estomáquica, fungicida, mulsificante, hipocoles-terolêmica, (reduz o colesterol ruim, o LDL, sem alterar o bom, o HDL), laxante, nutritiva, remineralizante, sudorífera, tônica, vasodepressora.

INDICAÇÕES: afecção (bexiga, coração, intestinos, vesícula biliar), arteriosclerose; câncer de mama e colo de útero; cegueira, córnea, debilidade, disúria, doença de pele, dor de cabeça, dor reumática, edema, estômago, febre, fungo, gripe, hipercoles-teremia (reduz o colesterol ruim, o LDL, sem alterar a taxa de bom colesterol, o HDL), insônia, osteoporose, reumatismo, melhorar os sintomas da menopausa.

OS BENEFÍCIOS DA SOJA

OBESIDADE: Todos os estudos científicos sobre a soja demonstrou que uma ingestão regular de proteínas isoladas de soja pode aumentar a produção endógena de Tiroxína (T4), Hormônio estimulante de tireóide (TSH) e Triodotironina (T3), e manter a insulina estável quando comparada com outros tipos de proteínas como caseína (do leite) e proteínas do peixe. A Tiroxína é o principal regulador da taxa metabólica, ou seja, mais tiroxína mais rápido o metabolismo. Este suporte é bastante útil para atletas em fase de definição muscular quando se tenta perder o máximo possível de gordura corporal. Uma pesquisa mostrou que a proteína isolada de soja causou uma maior retenção de nitrogênio e maior perda de gordura corporal, durante uma fase de pouca ingestão calórica quando comparada com caseína.
Proteína de soja possuí um efeito lipolítico no sangue e uma interessante habilidade em diminuir a viscosidade sangüínea, esta propriedade funcional pode ajudar na circulação de apoio e entrega de nutrientes durante o trabalho muscular.

GORDURA LOCALIZADA E FLACIDEZ: A gordura localizada, fre-qüentemente encontrada na região femural, ou seja, bumbum, coxas e culote, é mais uma herança genética do que uma necessidade de dieta especial. Já a gordura localizada no abdômen deve ser combatida sempre com dieta rica em proteína, pois ela queima a gordura localizada e tonifica os músculos em geral. A drenagem linfática a base de DEMAE também é uma boa opção, portanto a dieta não deve ser deixada de lado.

DIABETES – a soja exercem importante papel na regulação dos níveis de glicose sangüíneo, pois retarda a sua absorção auxiliando no controle de diabetes.
Dietas pobres em proteínas diminuem a deterioração da função renal. A proteína de soja comparada com a proteína animal, melhora a função renal no diabético tipo 2 com nefropatia. Pacientes com relevante microalbuminúria são os maiores beneficiados com o uso da proteína da soja, além de grandes benefícios no perfil lipídico, tanto no diabetes tipo 1 quanto no tipo 2. A proteína da soja portanto previne a nefropatia no indivíduo diabético. A soja tem um baixo índice glicêmico. O índice glicêmico se refere à resposta pós-prandial à glicose após o consumo de uma certa quantidade de carboidratos. Isto a torna especialmente importante para os diabéticos. Lee e Park trabalhando com ratos, observaram que a soja na dieta destes animais previne a indução experimental de hiperglicemia ao reter a atividade das células beta. Nos ratos alimentados com soja, a expressão do RNAm para insulina nas células beta do pâncreas foi significativamente aumentada em relação àqueles animais recebendo uma dieta normal. Nos ratos usando soja, após injeção de estreptozotocina apenas algumas células beta pancreáticas morreram, a maioria delas demonstrando ativa viabilidade com potencialização da expressão do RNAm e do conteúdo de insulina. Isto é consistente com o fato de que a glicemia foi normalizada (72.5 +/- 1.5 mg/dl) após um estado hiperglicêmico transitório (> 300 mg/dl). Isto implica que a soja dietética pode prevenir a lesão da célula beta pela estrep-tozotocina. Além disso, uma hiperglicemia prolongada não foi observada nos ratos alimentados com soja mesmo quando esta dieta foi substituída pela dieta normal após injeção de estreptozotocina. Em contraste, em ratos recebendo estreptozotocina e alimentados com uma dieta normal a maioria das células beta foi destruída e servera hiperglicemia foi observada. Iritani e colaboradores investigaram os efeitos de diferentes ácidos graxos e proteínas sobre a tolerância à glucose e a expressão gênica do receptor de insulina, usando ratos Wistar (geneticamente obesos, portadores de diabetes mellitus não-insulino dependente). Nos testes de tolerância à glicose as concentrações plasmáticas de insulina foram significativamente mais altas nos ratos obesos alimentados com óleo de milho ou óleo de peixe do que naqueles alimentados com proteína da soja. Entretanto, os valores de glicemia não foram muito afetados pela proteína da soja ou gorduras. Também as concentrações do receptor RNAm para insulina no fígado e tecido adiposo foram maiores nos ratos usando proteína da soja. Na realidade, a proteína da soja pode ajudar a reduzir a resistência insulínica, mas apenas quando uma dieta pobre em ácidos graxos poliinsaturados é consumida.

COLESTEROL –Pesquisas da (AHA) American Hearth Association - tem demons-trado que a ingestão de proteínas de soja reduz as taxas de LDL-colesterol. Assim, a introdução de pequena quantidade de proteína de soja na dieta diária (cerca de 20g) é suficiente para deixar seu sangue e coração em forma. Ao reduzir o nível de LDL, ocorre o controle da Pressão Arterial.

As isoflavonas Auxiliam na redução do colesterol e diminuem a formação das placas arteriais. Encontradas principalmente na soja, tofu e leite de soja.
A redução pode ocorrer pelo aumento da excreção de sais biliares pelas fezes, principal forma de eliminação do colesterol, ou pelo aumento no metabolismo do colesterol, para compensar o aumento na eliminação de sais biliares.

Além disso, o consumo de soja diminui a relação insulina: glucagon - hormônios que estão envolvidos no metabolismo do colesterol. A Federação Mundial de Cardio-logia confirma que o consumo diário de 25 gramas de proteína de soja faz bem ao coração, controlando os níveis de colesterol e, assim, prevenindo doenças crônicas. A soja também é fonte de ácidos graxos essenciais que, aliados às isoflavonas, atuam de maneira protetora sobre a camada interna que recobre as artérias, prevenindo a arteriosclerose e a trombose, que são processos de obstrução das artérias.

TRIGLICERÍDEOS: A proteína de soja é rica em isoflavonas, fitoquímicos que promovem saúde geral, pois tem a capacidade de decrescer os níveis de mau colesterol e triglicerídeos. Também rica em lecitina, um emulsificante natural de gordura. Fonte de cholina, que contém fosfatidilcholina e fosfatidilserina, capazes de assistir no crescimento muscular por suprimir o catabólico hormônio cortisol e na construção das membranas celulares, principalmente do fígado, ajudando a combater doenças do mesmo.


DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Proteína de soja possuí um efeito lipolítico no sangue e uma interessante habilidade em diminuir a viscosidade sangüínea, esta propriedade funcional pode ajudar na circulação de apoio e entrega de nutrientes durante o trabalho muscular.
Para mulheres que sofrem de problemas cardiovasculares, a soja pode ser uma alternativa ao tratamento de reposição hormonal. A isoflavona (substância presente na soja) funciona como uma espécie de substituta dos hormônios humanos. Em sua tese de doutorado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, Isabela Rosier estudou os efeitos da terapia com soja em mulheres na menopausa e com Histórico de doenças cardiovasculares.
Para mulheres que não apresentam histórico de doenças cardiovasculares, os riscos da reposição hormonal são pequenos, mas para outros casos, a soja pode ser uma boa solução. "A isoflavona, apesar de não substituir o estrógeno, é uma molécula que imita o hormônio feminino", explica Isabela. Por esse motivo, ela pode ser utilizada por mulheres na menopausa.
Além disso, os estudos também constataram que a soja melhora o funcionamento do sistema cardiovascular, aumentando a vaso-dilatação. "O foco da pesquisa foi em mulheres com colesterol alto. Queríamos saber se a soja diminuiria as taxas de colesterol". Isabela explica que mesmo não atuando diretamente nas taxas, o aumento do vaso-dilatação ajuda a evitar doenças decorrentes do colesterol alto.
Mulheres com problemas desse tipo estão impossibilitadas de fazer a terapia hor-monal e a soja pode ser usada como alternativa. "Mas é importante destacar que a soja, apesar de ser uma alternativa, não descarta o uso do medicamento contra coles-terol. Essa ainda é a melhor forma de tratamento", completa.
Os estudos foram feitos em quatro grupos: um que usou soja; um que usou estradiol (hormônio sintético); um que usou estradiol e progestógeno; e outro que usou apenas remédios contra colesterol. Para pessoas com diabetes mellitus ou com fatores de risco para doença cardiovascular ou com osteoporose sugerimos dobrar a ingestão.
PREVENÇÃO DO MAL DE ALZHEIMER E MELHORA DA CONCENTRAÇÃO

Os BCAA's são Otimizadores Cerebrais, pois acarretam uma melhora nas capacidades mentais: os estudos em atletas demonstraram que o comportamento e a função cerebral eram otimizadas quando os BCAA's eram ingeridos antes do exercício. A bioquímica que está por trás deste efeito parece ser propiciada pela habilidade dos BCAA's prevenirem que outro aminoácido essencial, o triptofano, penetre a barreira cerebral e seja convertido em serotonina, um neurotransmissor responsável por fazer você se sentir contente, porém cansado.
Os BCAA's não farão seus estudos mais fáceis, mas você deve considerar a sua ingestão quando estiver estudando para um grande exame ou desempenhando outras atividades mentais. Maximizadores da Performance Enquanto os estudos em atletas de resistência aeróbia não têm conclusões semelhantes sobre o aumento de performance, aquele frasco de BCAA's pode ainda ter um raio de esperança para os, “ratos de academia”. Devido a eles servirem como fonte de energia aos músculos que estão trabalhando, os BCAA's podem oferecer mais combustível para mantê-lo malhando, sem que você utilize totalmente seus limitados estoques de glicogênio e, com isso, fique fora de ação.
Atualmente existem estudos avaliando o papel da genisteína (uma isoflavona da soja) em melhorar a função cognitiva (memória, raciocínio, concentração, etc) e prevenir doenças neurodegenerativas como o Mal de Alzheimer.
TRATAMENTO ANTI- ÚLCERA E HIV
Embora a dieta elementar e as infusões de aminoácidos sejam misturas de vários tipos de aminoácidos, foi descoberto que alguns aminoácidos, isoladamente, também produzem diversos efeitos terapêuticos. O ácido glutâmico é utilizado como uma droga anti-úlcera, e sua função de reparação da mucosa gastrointestinal também ganhou atenção recentemente.
A arginina exerce um efeito imuno-estimulador não somente em pessoas sau-dáveis, mas também em pacientes no pós-operatório com função imunológica redu-zida, pacientes em tratamento intensivo e pacientes infectados com vírus HIV.
Um estudo mostrou que da lista das 500 drogas mais vendidas no mundo, 90 (18%) utilizam aminoácidos como intermediários farmacêuticos. Dentre eles estão, por exemplo, a amoxicilina (antibiótico), captopril, enalapril, lisinopril (drogas hipo-tensivas), norvir, amprenavir (drogas anti-HIV), e acyclovir (droga antiviral). Um outro exemplo é , um antidiabético oral desenvolvido pela Ajinomoto Pharma, do Japão. Estas drogas utilizam aminoácidos como a prolina, valina e fenilalanina, e aminoácidos sintéticos como D-fenilglicina e D-fenilalanina.
SUBSTITUIÇÃO DA AUTO-HEMOTERAPIA PELOS AMINOÁCIDOS DA SOJA NO AUMENTO DA IMUNIDADE
A Auto-hemoterapia é um tratamento descoberto empiricamente em 1912 por um professor médico da Universidade de Paris.
A técnica é simples: semanalmente, retira-se o sangue de uma veia dopaciente e, em seguida, aplica-se no músculo do braço ou nádega, sem nadaacrescentar ao sangue. O volume retirado varia de 5ml à 20ml, dependendo dagravidade da doença a ser tratada.
Conforme o médico Luiz Moura, a auto-hemoterapia é um recurso terapêutico de baixo custo, que estimula o S.R.E. (Sistema Retículo-Endotelial), quadruplicando os macrófagos em todo organismo.
O sangue, em contato com o músculo, desencadeia uma reação derejeição do mesmo, estimulando assim o S.R.E. A medula óssea produz maismonócitos que vão colonizar os tecidos orgânicos e recebem então a denominação de macrófagos.
As doenças infecciosas, alérgicas, auto-imunes, os corpos estranhoscomo os cistos ovarianos, miomas, as obstruções de vasos sangüíneos são combatidas pelos macrófagos, que quadruplicados conseguem assim vencer estes estados patoló-gicos ou, pelo menos, abrandá-los.
No caso particular das doenças auto-imunes, a auto-agressão decorrente da perversão do sistema imunológico é desviada para o sangue aplicado nomúsculo, melhorando assim o paciente.
Como foi descrito acima, o que se espera da auto-hemoterapia nada mais é do que o aumento de macrófagos para combater os anticorpos. Porém o que acontece na realidade é que somente o plasma contendo aminoácidos específicos como a arginina e a glutamina é que tem ação, funcionam como receptores químicos que ativam a produção dos macrófagos pela medula óssea.
A soja é o único vegetal capaz de produzir todos os aminoácidos que precisamos, portanto basta uma alimentação a base de soja para estimular o nosso sistema imunológico. Quando injetamos o sangue, não desprezamos os hemode-rivados que poderão causar prejuízos imprevisíveis a nossa saúde.
A resistência imunológica humana desempenha sua função quando as células imunes (macrófagos e outras) atacam os vírus e bactérias que se infiltram no orga-nismo. Com baixa resistência física, a função dos macrófagos é prejudicada e a pessoa ficará mais suscetível a contrair infecções, como resfriados, pneumonias e outras doenças. A arginina e a glutamina auxiliam na função imunológica dos macrófagos e outras células.
A arginina e a glutamina são aminoácidos não essenciais que podem ser produzidos no organismo. No entanto, os macrófagos devem ativar e proliferar mais do que o habitual em resposta à infiltração de matérias estranhas como vírus. O aumento da resistência imunológica através do aumento do nível de aminoácido no sangue permitirá que o organismo esteja melhor protegido contra infecções. A suplementação equilibrada de aminoácidos auxiliará o organismo a ter maior resistência às doenças.

A GLUTAMINA tem um papel fundamental na manutenção das funções do sistema imunológico, pois a enzima glutaminase apresenta atividade aumentada em tecidos linfóides; os macrófagos e linfócitos utilizam a glutamina de maneira seme-lhante à utilização de glicose; a glutamina estimula a proliferação de linfócitos e a fagocitose de macrófagos; e a glutamina influi na diferenciação de células β e na produção de IL-1 por macrófagos.
A glutamina é uma substância que combate stress e acelera recuperação de atletas que treinam demais.
A glutamina é um aminoácido que vem sendo muito estudado nos últimos tempos por especialistas em nutrição esportiva. Recentes descobertas a classificam como eficiente no combate à síndrome o overtreino e ao catabolismo muscular, que, normalmente, afetam atletas submetidos a grande esforço físico. A glutamina é normalmente considerada um aminoácido não essencial. Isto significa que ela pode ser sintetizada de acordo com a necessidade do organismo. Cerca de 60% de todos os aminoácidos livres no corpo estão na forma de glutamina, e o músculo é seu maior armazenador.
As células do cérebro e do pulmão são produtoras naturais deste aminoácido, enquanto as células do intestino, rins e sistema imunológico, responsáveis pelas defe-sas naturais do corpo contra infecções, são consumidoras.
O fígado pode tanto consumir quanto produzir. Durante o stress, grandes mudanças alteram o fluxo da glutamina. Sua concentração muscular diminui bastante e aumenta sua demanda nas células do sistema imunológico e do intestino. Os níveis de glutamina no plasma podem cair abaixo dos níveis fisiológicos, resultando numa situação de instabilidade, o que torna a pessoa mais vulnerável às infecções. Nessas condições, é necessário um fornecimento extra de glutamina na dieta. Desta forma, é necessária a ingestão de glutamina através da soja, único vegetal capaz de sintetizá-la, já que os alimentos mais comuns não contêm este aminoácido.

A SOJA PARA AS GESTANTES
E OS BENEFICIOS PARA O FETO E LACTENTES


Os feijões em geral são pobres em gordura, aproximadamente 5% na maioria das vezes, mas a soja está em torno de 40%, com predomínio do ácido linoléico (um ômega-6) e do ácido linolênico (um ômega-3). Estas gorduras são poliinsaturadas (ácido linoléico – 54%; ácido linolênico – 7%), monoinsaturadas (ácido oléico – 23%) e saturadas (fundamentalmente ácido palmítico – 16%). Isto faz da soja uma exce-lente fonte auxiliar de n-3 e n-6 neste período vital de desenvolvimento cerebral.

O ácido linolênico pode ser obtido através de gorduras, óleos, castanhas e soja. Entretanto, enquanto o ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA), que também pertencem à família ômega-3 (n-3), podem ser criados pelo organismo na presença do ácido linolênico, eles são mais facilmente obtidos através do leite materno pelas crianças.

Os ácidos graxos ômega-3 são essenciais para a saúde fetal e o desen-volvimento infantil. Durante a gravidez, o feto em desenvolvimento obtém ômega-3 a partir da mãe. Após o nascimento, o bebê deve obtê-los a partir do leite materno ou de fórmulas onde exista grandes quantidades de ácidos graxos essenciais, como no caso da soja.

Importância dos ácidos graxos ômega-3 na fase inicial do desenvolvimento humano:

FORMAÇÃO DA FUNÇÃO VISUAL DO BEBÊ: As células fotoreceptoras na retina do olho têm grandes quantidades de DHA, o qual está envolvido na função visual. Bebês cujas dietas contêm óleos ômega-3 têm um maior desenvolvimento em diversas medidas da acuidade visual quando comparados com bebês que não os receberam.

DESENVOLVIMENTO NEUROLÓGICO DO BEBÊ: Diversos testes ava-liando as habilidades motoras, capacidade de aprendizagem, desenvolvimento da linguagem, e função mental em bebês e crianças mostram que aqueles que consomem ácidos graxos ômega-3 a partir do leite humano ou de fórmulas suplementares têm melhores resultados em termos de desenvolvimento que os outros não os recebendo.

MENOR RISCO DE NASCIMENTOS PREMATUROS E BAIXO PESO: Consumindo ácidos graxos ômega-3 – particularmente DHA – na gravidez, especialmente no terceiro trimestre, reduz o risco de bebês prematuros e com baixo peso.

ÚLTIMO TRIMESTRE DA GRAVIDEZ: No último trimestre da gravidez, o feto avidamente retira ácidos graxos ômega-3 da circulação materna. Estes ácidos graxos são incorporados ao cérebro, olhos e outros tecidos. Já que a dieta materna e os estoques corporais são a única fonte destes nutrientes essenciais, seria importante que as mulheres grávidas consumissem regularmente tais ácidos seja através do uso de peixes, ou de soja.

LACTAÇÃO: Nos primeiros seis meses de vida, os bebês dependem em especial do leite materno para sua nutrição. As mães deveriam usar A SOJA nesta fase de lactação, assegurando que seus bebês recebam regularmente tais ácidos graxos essenciais.

BEBÊS COM BAIXO PESO OU PREMATUROS. Quando um bebê nasce precocemente, ele terá menor tempo para adquirir estes ácidos graxos vitais de sua mãe. Assim, é especialmente importante para estes bebês que recebam todos os ácidos graxos essenciais, incluindo os n-3, para assegurar adequado desenvolvimento. O leite humano pode suprir os n-3 necessários, sendo que a mãe pode criar o hábito de ingerir peixes ao menos uma vez por semana.


ÁCIDOS GRAXOS TRANS E SAÚDE INFANTIL

É possível que os trans afetem o crescimento intra-uterino por inibição da biossíntese dos ácidos graxos poliinsaturados araquidônico e docohexaenóico (Decsi et Koletzko, 1995). A hipótese para explicar o efeito dos trans sobre o retardo do crescimento se sustenta no importante papel desempenhado pelos ácidos graxos essenciais, especialmente o docohexaenóico, no processo de crescimento, associando-se positivamente com o peso e comprimento de nascimento e circunferência do crânio (Crawford, 2000). Além disso, observou-se correlação inversa entre consumo de trans e o peso ao nascer (r = -0,50 e p<0,01) (Koletzko, 1995).

Provavelmente as gorduras trans podem afetar também o processo de desenvolvimento da criança. Esse fenômeno também foi explicado pela deficiência na formação dos mesmos ácidos araquidônico e docohexaenóico, os quais estão envolvidos na função psicomotora (Booyens et Merwe, 1992). É possível que o consumo de trans no período gestacional possa contribuir para que o processo de aterogênese tenha início ainda na fase intra-uterina. A ação dos trans na deficiência de ácido linoléico propiciaria alteração na divisão das células musculares lisas da íntima (Booyens et Merwe, 1992).

Os trans maternos podem ser transferidos para a criança também através da amamentação. Análise do leite materno em mulheres francesas encontrou níveis médios de trans de 1,9 + 0,2% do total de lipídios (Chardigny et coll, 1995), detectando-se, ainda, teores plasmáticos de trans em crianças americanas com aleitamento materno exclusivo (Innis et King, 1999).

Quanto à saúde da gestante e da nutriz, foi sugerida por Carlson et coll (1997) a necessidade de equilíbrio entre o consumo de ácido graxo linoléico e trans, além da garantia de suprimento adequado de todos os ácidos graxos essenciais na dieta. Os autores defendem que o consumo de trans seria de 10% no máximo, em relação a energia total da dieta diária materna. Para Carrol (1989), não deve haver gordura trans em qualquer tipo de produto industrializado voltado para alimentação infantil.

Em 26 de outubro de 1999, o FDA autorizou o uso de informações sobre a função da proteína da soja em reduzir o risco de doenças coronarianas nos rótulos de alimentos contendo proteína da soja. Esta decisão foi baseada na conclusão a que chegou o FDA de que alimentos contendo proteína da soja associada a uma dieta pobre em gorduras saturadas e colesterol pode reduzir o risco de doenças coronarianas ao diminuir os níveis sanguíneos de colesterol.


REDUÇÃO DOS SINTOMAS DA MENOPAUSA E TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL (TPM)

A tensão pré-menstrual e o climatério, que ocorrem nas mulheres, são causa-dos por alterações hormonais, principalmente no nível de estrógeno no sangue.
As mulheres em fase de pré-menopausa e menopausa podem se beneficiar de uma dieta com ingestão diária de soja, por ser esta rica em isoflavonas.

As isoflavonas são fitoestrógenos com estrutura química bastante semelhante à do estrógeno. Entretanto, apresentam baixíssima atividade hormonal em humanos. As taxas de estrógeno sangüíneo diminuem bastante durante o ciclo menstrual, causando a tensão pré-menstrual.
No climatério, essas taxas hormonais também são bastante reduzidas, surgindo problemas como ondas de calor, sudorese, pele seca, podendo até surgir a osteo-porose. As isoflavonas, atuando como hormônios, apresentam a vantagem de não causar efeitos colaterais, como aqueles observados em pacientes usuários de hormônios sintéticos. Apesar da semelhança com o estrógeno sintético, a atividade das isofla-vonas é cerca de 100 mil vezes mais fraca do que a atividade destes.
Estudos realizados pela equipe da Disciplina de Ginecologia e Climatério da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, com o apoio da Embrapa Soja, revelaram efeitos benéficos das isoflavonas, presentes na soja, nas pacientes em fases de menopausa e pós-menopausa.
Os benefícios da soja já foram constatados em dezenas de pesquisas que com-pararam as populações orientais, que comem soja diariamente, com as ocidentais, que pouco se alimentam desse grão. A constatação principal é que a mulher oriental sofre menos os efeitos da menopausa, como as ondas de calor, a irritação, a depressão, a perda de libido, além de apresentarem menor incidência de câncer de mama, de osteoporose e doenças do coração.
REPOSIÇÃO DE COLÁGENO
Os cientistas vêm investigando o efeito da proteína de soja no metabolismo dos ossos e cartilagens durante décadas. Em estudos clínicos em vários países, os pacientes reportam uma redução significativa da dor depois de haverem ingerido em média 20g de soja ao dia. Além disso, pode-se evitar muitas vezes o uso de analgésicos e outros antiinflamatórios, e em alguns casos a mobilidade articular até chegou a aumentar.
De acordo com o Dr. Steffen Oesser da Universidade de Kiel, na Alemanha, o colágeno hidrolisado, encontrado na soja, quando tomado como suplemento da dieta alimentar normal, pode ativar a síntese do colágeno na cartilagem. Ele ressalta também que em casos onde a cartilagem está sob tensão massiva, a administração do colágeno hidrolisado pode ser altamente significativa medicinalmente e reduzir modificações degenerativas.
O colágeno representa cerca de 25% de toda proteína do organismo humano. Sua função é primordialmente estrutural, ou seja, proporciona sustentação às células, mantendo-as unidas, sendo o principal componente protéico de órgãos como a pele, ossos, cartilagens, ligamentos e tendões.
O colágeno é produzido normalmente no nosso organismo desde que nascemos. Contudo, quando entramos na fase da maturidade, sua deficiência começa a ser nota-da, com a diminuição da elasticidade da pele, o aparecimento de rugas e o aumento da fragilidade articular e óssea.
Estudos mostram que a partir dos 30 anos, o corpo sofre uma perda de colágeno por volta de 1% por ano, e aos 50, passa a produzir apenas uma média 35% do colágeno necessário para os órgãos de sustentação.
Supõe-se que esta seja uma das principais causas do envelhecimento, uma vez que com a diminuição do colágeno os músculos ficam flácidos, a densidade dos ossos diminui, as articulações e ligamentos perdem sua elasticidade e força, e a cartilagem que envolve as articulações fica frágil e porosa. A deficiência de colágeno está também associada com a diminuição da espessura do fio capilar e com a desidratação e perda de elasticidade da pele, culminando em flacidez e no aparecimento de rugas e estrias.
As mulheres são as que mais sofrem com a perda de colágeno, pois apresentam uma quantidade menor desta proteína no corpo, comparativamente aos homens. Além disso, a deficiência de estrogênio que ocorre no sexo feminino por volta dos 45-50 anos faz com que haja uma diminuição da quantidade de fibroblastos, células responsáveis pela produção do colágeno, que junto com outra proteína, a elastina, compõem a trama de sustentação da pele.
Toda essa mudança provoca a redução do fluxo de sangue pelos vasos e leva a uma menor capacidade de retenção de água pelas células, além de desacelerar a atividade das glândulas sebáceas e sudoríparas, que produzem a oleosidade que protege a pele como um filtro natural. Sem a mesma irrigação e hidratação a pele fica seca, enrugada e flácida, quebradiça e fina e muito mais sensível a escoriações e aos efeitos da exposição solar. Pequenos cortes levarão tempo para cicatrizar e as manchas irão proliferar com rapidez.
As avaliações foram conduzidas em dois períodos: no início do estudo e após 60 dias, durante os quais o produto foi ingerido uma vez ao dia. Os resultados mostraram que as mulheres que consumiram 10g de proteína de soja/dia tiveram um aumento de 4,2% na firmeza e 8,5% na elasticidade da pele, enquanto que aquelas que consumiram 20g/dia tiveram um aumento de 17% na hidratação, 5,5% na firmeza e 10% na elasticidade da pele.
http://www.jocelemsalgado.com.br
ANTI-ENVELHECIMENTO DAS CÉLULAS

Os fitatos, conhecidos também como ácido fítico, são compostos químicos utilizados pelas plantas para armazenar o mineral fósforo no interior de suas células.
A partir da década de 90, inúmeros estudos científicos internacionais têm mostrado que os fitatos também atuam como potentes agentes anti-oxidantes (prevenindo a oxidação ou envelhecimento das células), cumprindo assim uma função importante na redução dos riscos de inúmeras doenças crônicas e degenerativas, como alguns tipos de câncer e artrites.
É por isso, que hoje os fitatos são considerados compostos funcionais e sua in-gestão é de grande importância para a redução dos riscos dessas doenças.
O teor de fitatos na soja é da ordem de 1,5% da composição do grão, no feijão de 2,5% e nos farelos como o de trigo e o arroz é da ordem de 4,5% e na Proteína Con-centrada entre 0,5 a 2% em 100g do produto.

PREVENÇÃO DA OSTEOPOROSE, AUMENTANDO A DENSIDADE ÓSSEA

Devido sua ação estrogênica, a genisteína da soja pode manter a estrutura óssea. Exames de desintometria óssea comprovam que o consumo de soja retarda a osteoporose decorrente da idade, previne e trata de doenças degenerativas dos ossos e articulações como as osteoartrites e osteoporose, como também reduz significativamente a perda óssea total.
PREVINE O CÂNCER DA TIREÓIDE, DA MAMA, CÓLO, RETO E ESTÔMAGO

Os grãos de soja contém um composto singular denominado genisteína (também chamado de fitoestrógeno ou hormônio vegetal), que possui uma ação estrogênica moderada e atua na prevenção de câncer relacionado ao estrogênio. Pesquisas realizadas no Japão, Estados Unidos e Europa tem demonstrado que a ingestão diária de alimentos a base de soja reduz os riscos de câncer de mama e próstata em 50%. A soja e seus derivados também possuem uma ação preventiva quanto aos cânceres de cólon, reto, estômago e pulmão.

ALOPÉCIA OU CALVICIE
O grande benefício no consumo da soja está relacionado à presença de uma molécula chamada equol, presente no ali-mento.
Esta substância funciona como um inibidor natural da produção do hormônio masculino DHT [dihydrotestosterone], responsável pelo crescimento da próstata e queda de cabelos nos homens.
Segundo o estudo, este dado justificaria o índice bem menor de japoneses que desenvolvem estas duas doenças, já que no Japão o consumo de soja é muito mais disseminado do que no ocidente.
Esta molécula é muito importante porque inibe a produção do DHT, o principal hormônio responsável pelo câncer de próstata', diz Keneth Setchell, diretor da Clínica de Espectrometria de massa no Hospital de Cincinatti que foi o primeiro a identificar a molécula equol em humanos há 20 anos.

Atualmente, o mercado dispõe de algumas drogas que inibem a produção de determinadas enzimas responsáveis pela conversão da testosterona em DHT, inibindo a produção deste hormônio.
Estes medicamentos, porém, apresentam efeitos colaterais e diminuem a produção de outras substâncias necessárias ao corpo.
Segundo os pesquisadores, a grande vantagem do equol está exatamente em sua propriedade de bloquear a ação do DHT sem inibir sua produção.
Até o momento, os pesquisadores têm estabelecido o papel do DHT no crescimen-to de órgãos reprodutores masculinos e, devido aos efeitos comprovadamente benéfi-cos deste hormônio na pele, iniciarão os estudos para determinar a relação do uso do equol em tratamentos de queda de cabelo.
A descoberta foi patenteada e a equipe de cientistas espera criar fórmulas para desenvolver uma nova droga que deverá ser comercializada no mercado.
FONTE do Hospital para crianças de Cincinnati.

DIMINUIÇÃO DA RESSACA
A ressaca após ingestão excessiva de álcool é resultado do metabolismo do álcool que é convertido em acetaldeído no fígado.
A glutamina e a alanina ativam a gluconeogênese, acelerando o metabolismo do álcool e do acetaldeído. Os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA: valina, leucina, isoleucina), e também arginina e glutamina estimulam a função do fígado, promovendo o metabolismo do álcool.
Se estes aminoácidos forem ingeridos antes/depois da bebida e/ou no dia seguinte, eles auxiliarão na função do fígado e amenizarão os sintomas da ressaca.

TRATAMENTO DE DOENÇAS HEPÁTICAS (FÍGADO)
Os níveis de aminoácidos do sangue de pacientes que apresentam disfunções hepáticas têm como característica a concentração mais baixa de aminoácidos de cadeia ramificada (valina, leucina e isoleucina) e mais alta de aminoácidos aromáticos (fenilalanina, tirosina e triptofano), quando comparados com pessoas saudáveis.
Este desequilíbrio nos aminoácidos é causa freqüente da encefalopatia hepática, levando o paciente ao estado de coma em alguns casos mais graves. Para suplementação dos aminoácidos necessários e prevenção da encefalopatia hepática, foram desenvolvidas preparações de aminoácidos de cadeia ramificada, com uma composição de aminoácidos bem equilibrada. Estas preparações têm surtido resultados excelentes no tratamento da insuficiência hepática.
NUTRIÇÃO ESPORTIVA

NA NUTRIÇÃO ESPORTIVA é importante por conter maiores quantidades de aminoácidos anabólicos: Arginina e Glutamina, além de apresentar grandes quantidades de aminoácidos de cadeia ramificada: BCAA (isoleucina, leucina e valina). Os músculos consomem energia (sob a forma de calorias) para a manutenção diária de seu organismo e durante os exercícios. O aumento de massa leva a maior queima de calorias para a manutenção do organismo, mesmo que você não esteja se exercitando (o chamado metabolismo basal)

Dos 20 aminoácidos que o ser humano necessita, 11 são produzidos pelo nosso corpo. Os outros 9 devem ser obtidos pela alimentação. A proteína de SOJA provê todos os 9 restantes sendo, portanto uma proteína completa. Ou seja, a soja contribui também para o ganho de massa magra.


AUMENTO DA MASSA MUSCULAR DIMINUIÇÃO DAS DORES

Vários estudos realizados com atletas sugerem que a suplementação de BCAA's, antes ou imediatamente após o exercício, pode estimular a síntese protéica e diminuir o rompimento de tecido muscular, diminuído a dor. Isso parece ocorrer devido ao fato de a suplementação de BCAA's suprir as necessidades dietéticas destes aminoácidos, preservando os estoques musculares. Ter as quantidades adequadas destes aminoácidos na musculatura após o treinamento é essencial para a síntese protéica e crescimento muscular. Ao ingerir BCAA”s os atletas aumentam sua massa magra em 1,5% e mantêm suas medidas de braços e coxas, e máxima potência muscular das coxas.

Pesquisada desde 1988: Para indivíduos que fazem exercícios físicos, treina-mento e musculação, a proteína de soja pode ser usada como uma fonte de proteína de alta qualidade para ajudar a atender à necessidade aumentada de proteínas durante a musculação, fornecendo os aminoácidos essenciais necessários para o desenvolvimento físico e muscular.
O exercício é saudável, mas cria um stress oxidante que pode contribuir para as dores e inflamação dos músculos e a formação de radicais livres.
As pesquisas mostram que a proteína de soja pode acelerar a recuperação dos músculos após os exercícios.
As isoflavonas na proteína de soja produzem efeitos antioxidantes, que podem ajudar a diminuir a dor e inflamação e favorecer o retorno dos atletas ao treinamento mais rapidamente.

PREVINE E REDUZ AS CÃIMBRAS

Normalmente as pessoas associam as câimbras à falta de potássio, e como a banana é uma fruta rica em potássio, acreditam que o consumo da mesma inibe o aparecimento da câimbra. Isto realmente acontece mas não é esta a causa principal. Câimbras normalmente aparecem com esforço muscular e aumento de ácido láctico (derivado do glicogênio) nos mesmos, pela incapacidade do organismo remo-ver este “lixinho” dos carboidratos utilizados nos músculos. As outras prováveis causas são deficiência de cálcio, comum em gravidez, por exemplo, e com isto uma alteração na contração muscular, com câimbras, e ainda a desidratação que leva a perdas importantes de sódio e potássio (comum com uso de diuréticas e grandes perdas de suor no exercício) e isto também altera a capacidade de contração e descontração muscular, levando também a câimbras. Assim, a falta de potássio não é a primeira causa de câimbras, mas a banana colabora com uma quantidade de carboidrato (uma banana média tem mais de 20 gramas de carboidrato), e se for bem digerida (já que o tempo de digestão é variável e individual) pode colaborar como fonte de energia. Sem dúvida a banana pode ajudar, mas como a falta de nutrientes não é a única causa para o aparecimento das câimbras, não se pode dizer que apenas o consumo de alimentos ricos em potássio e cálcio seja a solução. Além disso, ainda não se sabe muito bem o mecanismo de origem das câimbras, portanto, é melhor procurar um especialista da área no caso de repetições freqüentes.
BENEFÍCIOS DA LECITINA DA SOJA
A LECITINA da soja possui fósforo, colina, inositol e ácidos graxos poliinsaturados como fonte natural da soja. Evita a formação de gorduras saturadas (colesterol) que agem nas paredes das artérias e tecidos causando danos na circulação sanguínea. Além de reduzir o colesterol e triglicérides, protege o fígado que impede a formação de cálculos renais, é Tonico para o sistema nervoso e as atividades cerebrais.
BENEFÍCIOS DAS ISOFLAVONAS DA SOJA
A GENISTEÍNA, uma das duas mais importantes isoflavonas da soja, tem atraído muita atenção não somente por seu potencial efeito anti-estrogênico, mas porque inibe várias enzimas envolvidas em processos de carcinogênese. A concentração da genisteína na maioria dos produtos de soja varia de 1-2 mg/g (BARNES et al., 1995). As populações orientais, que apresentam baixa incidência de câncer de mama e próstata, consomem de 28-80 mg de genisteína por dia, quase toda derivada de produtos de soja, enquanto que a ingestão diária de genisteína nos EUA é somente de 1-3 mg/dia (WEI et al., 1995).
Zava & Duwe (1997) sugerem que a genisteína é a única entre as isoflavonas que possui efeito potencial na inibição do crescimento de células cancerosas em concentrações fisiológicas. A genisteína funcionaria como potente inibidor da oncogênese (BARNERS et al, 1995; PETERSON, 1995), pois inibe a tirosina quinase (PTK), o fator de crescimento epidérmico (EGF-R), as DNA topoisomerases I e II, a quinase ribossômica S6, assim como a angiogênese e a diferenciação celular in vivo. Além disso, inibiria a produção de radicais livres, modularia o ciclo celular e, eventualmente, poderia precipitar a apoptose (BARNES et al, 1995).
A DAIDZEÍNA é considerada, conjuntamente com a genisteína, o fitoestrógeno mais abundante nos derivados de soja. Um estudo feito por Tovar e Acosta, (2004) encontrou que a daidzeína é mais eficiente que a genisteína na prevenção de perda óssea de ratas ovariolec-tomizadas. Enquanto a genisteína é a isoflavona que apresenta maior semelhança com o estrógeno endógeno, apresentando efeito estro-gênico, a daidzeína parece exercer maior ação antiestrogênica (PICHERIT et al, 2000). No entanto, a maioria dos estudos concordam que a daidzeína só exerce algum efeito se combinada com a genisteína.
A GLICITEÍNA é a isoflavona menos abundante encontrada nos alimentos de soja, e também a menos estudada. A estrutura química da gliciteína é similar àquela da genisteína e da daidzeína, e esperava-se que a gliciteína apresentasse atividades fisiológicas similares. No entanto, à exceção da atividade antioxidante evidenciada em poucos estudos, isto não pode ser afirmado (SONG et al., 1999; ZHANG et al., 1999)..
Alguns estudos apontam que a gliciteína tem a atividade estrogênica fraca quando medida in vivo e in vitro, enquanto outros encontraram que essa atividade pode ser mais elevada. No entanto, a discussão do mecanismo de ação da gliciteína é ainda especulativa, e mais trabalhos são necessários (SONG et al., 1999; ZHANG et al., 1999).
A IMPORTÂNCIA DAS ISOFLAVONAS NO ORGANISMO
A isoflavona atua:

1. pela textura da pele;
2. pela distribuição da gordura pelo corpo;
3. pelo equilíbrio entre a gordura no sangue (reduz o colesterol);
4. pela diminuição dos agregados plaquetários (coagulação);
5. pelo aumento da vaso dilatação;
6. pelo sentimento da auto-estima;
7. pelo controle da incontinência urinária;
8. pela lubrificação vaginal;
9. Evita o climatério e a tensão pré-mestrual;
10. pela fixação do cálcio nos ossos;
11. inibe a proliferação de células normais e cancerosas;
12. são bloqueadores da testosterona, diminuindo os tumores prostáticos;
13. previne lesão da célula β do pâncreas; (secretora de insulina);
14. aumenta o controle da glicose e resistência á insulina.



COMENTÁRIO
Esperamos que com todas essas informações, possa ter contribuído para aumentar o conhecimento de todos a respeito desse grão funcional e que ao contrário do que ocorreu a três décadas passadas no nosso país, a soja possa encontrar seu lugar no cardápio do brasileiro e que todos dêem a ela o seu devido valor.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. LUZ, Maurício R.M.P.; Poian, Andrea T. da,. O Ensino Classificatório do Metabolismo Humano. Cienc. Cult. vol.57 no.4 São Paulo Oct. / Dec. 2005.

2. MCARDLE, William D. et al. Fisiologia do Exercício – Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 5.ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2001.

3. Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Metabolismo

4. Site: http://www.medicinadoesporte.com/Aerobio.htm - Rev. 06-02-2006

5. Campos, Maurício A. Musculação: Diabéticos, Osteoporóticos, Idosos, Crianças e Obesos. 2ª ed. Rio de Janeiro. Sprint, 2001.

6. Costa, Marcelo G. Ginástica Localizada. 2ª ed. Rio de Janeiro. Sprint, 1998.

7. KREIDER, Richard B., MIRIEL, Victor, BERTUM, Eric. Aminoacid Supplementation and exercise performance: Analysis of the proposed ergogenic value. Sports Medicine, 1993. Os estudos de Newsholme e Varnier estão contidos neste artigo.
* Esta Apostila foi elaborada no intuito de fornecer uma literatura ve-rídica, com amparo Científico e não popular.

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VEJAM O RESUMO DOS BENEFÍCIOS

PESQUISA REALIZADA PELO PROFº. BIÓLOGO MARCOS RAMOS
OS BENEFÍCIOS DA SOJA COM 60 mg DE ISOFLAVONAS

NO HOMEM E NA MULHER

€ COMBATE A OBESIDADE E AUMENTA A SACIEDADE
€ PREVENÇÃO DE DIABETES
€ NORMALIZA A PRESSÃO SANGÜÍNEA
€ REDUZ O COLESTEROL, TRIGLICERÍDEOS E GLICOSE
€ COMBATE OS RADICAIS LIVRES, PROMOVENDO O ANTI-
ENVELHECIMENTO.
€ PREVINE DOENÇAS IMUNOLÓGICAS
€ FORTALECE UNHAS E CABELOS
€ PREVINE ALOPÉCIA OU CALVICIE
€ REPOSIÇÃO DE CÁLCIO E COLÁGENO
€ PREVINE OSTEOPOROSE E ARTRITE
€ PREVINE A ARTERIOSCLEROSE E A TROMBOSE
€ FONTE DE VITALIDADE PARA IDOSOS E PÓS-OPERATÓRIOS
€ COMBATE A INSÔNIA
€ PREVINE MAL DE ALZHEIMER E MELHORA A CONCENTRAÇÃO
€ PREVINE CÂNCER DA TIREÓIDE, CÓLON, PÂNCREAS, PROSTÁTA
E ESTÔMAGO.
€ COMBATE O STRESS
€ DIMINUIÇÃO DA RESSACA
€ TRATAMENTO DE DOENÇAS HEPÁTICAS
€ TRATAMENTO ANTI-ÚLCERA
€ É O PRINCIPAL COMPONENTE DOS MEDICAMENTOS ANTI-HIV
€ AUMENTA A DENSIDADE ÓSSEA
€ CONTROLA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA
€ IMPEDE A FORMAÇÃO DE CÁLCULOS RENAIS
€ TÔNICO PARA O SISTEMA NERVOSO E ATIVIDADES CEREBRAIS
€ SUBSTITUTO DO LEITE ANIMAL, IDEAL PARA LACTENTES E
NUTRIZES.


NA MULHER

€ REDUZ SINTOMAS DA MENOPAUSA E TPM
€ PREVINE O CÂNCER DE MAMA
€ PREVINE A CELULITE E FLACIDEZ
€ REPOSIÇÃO HORMONAL

NO HOMEM

€PREVINE O CÂNCER DE PROSTÁTA

NA GESTANTE

€ MENOR RISCO DE NASCIMENTO PREMATURO E COM BAIXO PESO
€ AUMENTO NO PESO DAS CRIANÇAS PREMATURAS
€ PARTICIPAÇÃO DIRETA NO DESENVOLVIMENTO NEUROLÓGICO
DO BEBÊ.
€ FORMAÇÃO DA FUNÇÃO VISUAL DO BEBÊ

NA CRIANÇA

€ DESENVOLVIMENTO DA ESTATURA
€ GANHO DE MASSA CORPORAL
€ DESENVOLVIMENTO DO RACIOCINIO E MAIOR RENDIMENTO
ESCOLAR

NO ATLETA

€ DIMINUI DORES MUSCULARES
€ REDUZ CÂIMBRAS
€ AUMENTA MASSA MUSCULAR

A soja é rica em Ômega 3
A soja só possui benefícios para a Saúde Humana quando possuir 60 mg de isoflavonas em seu rótulo.
MARCOS RAMOS E SILVA
BIÓLOGO CRBio 4137-02 /RJ
TEC. ENFERMAGEM COREN 90120